quarta-feira, janeiro 23

depois do amor

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Se me rio depois do amor
Nao é zombar do sagrado
É puro contentamento
De algo que me foi dado
É só o deslumbramento
Dum momento revelado

Mal é depois do amor
Nao haver vestigio dele
Cresce por dentro um vazio
Que nem as palavras preenchem
Suspensas por um fio

Depois do amor
Se eu me rir

Da próxima vez que me rir
Ja sabes foi o amor que cedeu
Da próxima vez que me rir
É porque o amor me inundou
E a sua agua em nós correu

E o melhor veio depois
Porque entao riamos dois

Depois do amor
Se eu me rir

2 comentários:

Ka disse...

Muito bonitas estas palavras!

O amor...o grande inspirador da escrita, não é?

Beijinho e um bom dia :)

paulofski disse...

É pois... o amor.
A escrita de Carlos Tê e a música dos Clã fazem todo o sentido depois do amor.
É como o efeito de um cigarro. É a ressaca do prazer.