quinta-feira, fevereiro 7

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Um estudo holandês conclui que sai mais caro ao Estado cuidar de um cidadão saudável que viva muitos anos do que apoiar o combate à obesidade e ao tabagismo. Este estudo, publicado no boletim da Biblioteca Pública da Ciência Médica, mostra que, quanto maior for a longevidade de uma pessoa mais o Estado dispende dinheiro.

No âmbito do estudo foram criados modelos para simular a longevidade de três grupos: os saudáveis, os obesos e os fumadores.

Os investigadores concluíram que, entre os 20 e os 56 anos, os obesos são o grupo que mais caro sai ao Estado. Porém, como os obesos e os fumadores morrem geralmente mais cedo, acabam por ser menos “pesados” para os governos do que os cidadãos saudáveis, que vivem mais anos.

Um exemplo é se um fumador contrair cancro do pulmão morrerá mais cedo, enquanto uma pessoa saudável que contraia a doença de Alzeimer ou Parkinson poderá viver mais anos e assim ficar mais caro ao sistema de saúde.

As conclusões contrariam o discurso político de que a obesidade iria custar milhões de euros aos governos nos próximos anos mas, mesmo assim, a Associação Internacional para o Estudo da Obesidade defende que a doença deve continuar a ser combatida pela sua gravidade, ainda que possa não ter o impacto económico que se imaginava.

Não foi por querer dar mais despesas ao Estado que, há já algum tempo, optei por deixar o tabaco e me mexer mais, mas sendo assim, fico muito satisfeito em juntar o útil ao agradável.


5 comentários:

Olá!! disse...

Não entendo como consegues pedalar e tirar fotos ao mesmo tempo ;)))
hahaha

paulofski disse...

Oh mãe, sem mãos... sem pés... pumm

sem dentes!...

(a foto foi tirada quando estava sem mãos, no volante eh...eh...)

;)

Ka disse...

Pois... afinal não é so em Portugal que impera a versão economicista do valor da vida!

Beijinho

paulofski disse...

Tens razão ka nem à qualidade da vida.

FM disse...

É um estudo que também li e... que dá tanto, mas tanto que pensar...
Abraço com Essências.