terça-feira, julho 8

e ainda me falta um mês para as férias!

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Alguns de vocês já devem ter tido aquela sensação de ver uma pessoa pela primeira vez e pensar que a conhecem de algum lugar? E assistir a um acontecimento do qual já tenham sido protagonistas em outra ocasião? Ou ao conversar com alguém perceber que já tinham falado exactamente as mesmas palavras anteriormente?

Mas o que é isto? Oh pá, mas isso é um “déjà vu”!

“Déjà vu” é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado isso anteriormente. Dura somente umas fracções de segundo, traduz-se por uma estranha impressão de já ter vivenciado a cena presente e mesmo saber o que se vai passar em seguida, ainda que a situação que esteja a ser vivida seja inédita. O ”déjà vu”, ou paramnsia como também é conhecido, tem sido ao longo dos anos objecto das mais díspares tentativas de interpretação, mas para nós, comuns mortais, continua a ser um quebra-cabeças inexplicável.

Hoje mesmo voltei a sentir essa estranha sensação quando no local de trabalho participava numa conversa entre colegas. Aquela coisa esquisita de ficar a matutar, e acreditar, que já tinha participado naquela mesma conversa com os mesmos intervenientes, algures num tempo e espaço indeterminados.

Tentei perceber como se explica este fenómeno. A expressão francesa “déjà vu”, que significa “já visto”, é usada para referir um fenómeno que acontece no cérebro de diversas pessoas. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um estudioso interessado em fenómenos psicológicos. Existem várias teorias explicativas, tais como percepção, recordações longínquas ou até o sobrenatural, mas todas completamente vagas e subjectivas. O que dizem os estudos é que essa sensação é causada por um estado do cérebro, por factores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenómeno. Outros dados mais recentes apontam para que situações de stress ou fadiga possam favorecer, neste contexto disfuncional, o aparecimento do fenómeno, mas a causa precisa deste “curto-circuito” cerebral permanece ainda desconhecida. Até lá, até que as Neurociências venham fazer definitivamente luz sobre o assunto, vamos gerindo com uma pontinha de estupefacção e de incredulidade os nossos: “Esta cena parece-me familiar. Mas onde raio é que eu já vi isto?

11 comentários:

Paulo Tomás Neves disse...

“déjà vu” como partida criada pelo cérebro ou universo paralelo para quem gosta de ficção-científica... se bem me lembro (não encontrei vídeo no youtube do mestre do “déjà vu”)
Um abraço

Patti disse...

Eu em criança tinha muito, muito!
Até chegou a fazer alguma confusão aos meus pais. O pediatra disse que era muita imaginação contida dentro de mim.
Mas naquela altura ainda não havia blogs para eu 'descarregar'.
Hoje em dia, é cada vez menos frequente.

Por exemplo, agora estou com visões de que vou para férias na segunda feira, 25 dias......mas não é nenhuma visão!!!!
É MESMO VERDADE!!!!

Mas não desesperes, quando fores tu regresso eu e depois gozas comigo.

Beijinhos.

paulofski disse...

Obrigado Paulo. Gosto muita de ficção científica e ainda me lembro bem do Xôr Vitorino. Ainda bem que não encontraste nenhum vídeo do Youtube senão ficaria pr'áqui a imaginar o que seria até recorrer a outro gabinete mais caseiro.

Abraço.

paulofski disse...

Estas "maluquices" têm tendência a passar com a idade, disseram-me certa vez.

Fica desde já combinado Patti.

Ka disse...

lá, ó faxabôre... :P

Já tive muitos (sou como tu Patti, tanta imaginação nesta cabecinha...ahahah) e por vezes tenho...

Agora as férias...ai as férias!!!! Também eu tenho ainda um mês inteirinho de trabalho pela frente :( snif snif...
E já vista Paulofski, vai tudo de férias e nós ficamos pr'aqui a trabalhar!!!!
Olha fazemos posts um para o outro e vamo-nos comentando....looool

Beijinho e uma excelente tarde :)

FM disse...

O "Dejà vù" faz parte da minha vida, acontece com alguma regularidade... Um di destes também escreverei sobre isso e da relação para com aquilo que apelidam de "destino"...
Abraço.

Safira disse...

Também me acontece amiúde. Li algures uma teoria que defendia que se trata de uma paragem momentânea do cérebro que regista inconscientemente a acção, mas que não a valida no momento (estamos a falar de microssegundos, claro)e depois quando 'acorda' repõe a informação com algum desfazamento, causando a sensação de já termos visto ou ouvido aquilo algures, até apanharmos o tempo real da acção. Isto resumido de uma forma muito pouco científica e algo tosca.
Mas é um fenómeno muito interessante. Aliás, toda a maquinaria humana é um mundo fabuloso.

Deixo-te beijinhos e coragem para enfrentar o mês que ainda falta para as férias ;)

Olá!! disse...

:))) acontece a todos, até a mim que sou meia alucinada LOL
http://coisasdevidas.blogspot.com/2007/11/dja-vu.html
Beijosssssssss

LeniB disse...

Ó Paulo...já tive essa cena do déjà vu com pessoas, espaços, aromas...porém, numa profissão como a minha, essa partida que o cérebro nos prega é diária!! "déjàvi isto, dájàouvi aquilo"!!!!
bjs

paulofski disse...

Olá Ka. Só não tenho "dejá vus" dos nºs do euromilhões para ter aquelas férias. Enquanto isso ficamos por cá, no presente, a fazer postes (looool).
Beijinho.

Viva Francisco, e eu que pensava ter algum tipo de percepção sensorial até que fiquei a saber que isto dá a muito boa gente.
Abraço.

Olá Safira. O teu resumo está bem interessante e dá que pensar. Entretanto soube que este
fenómeno tende a diminuir com a idade. Beijinhos e coragem recebidos com satisfação.
Beijinho.

Então este post fui um dejá vu para ti Olá, e eu nem sabia. É o que faz andar nestas andanças há pouco tempo.
Beijnho.

Ó Lenib esses dejá vus serão os testes dos teus alunos! É que os meus testes, na maioria eram desses!
Beijinho.

liamaral disse...

O que é preciso é que esses Deja vús, sejam agradáveis! Mas sim já me aconteceu mais que uma vez!

:) Beijinhos